Sonhos e o pé de pitanga...
Início de Julho
Feito folha de final de outono ela na Terra caiu
Seu lugar favorito era o pé de pitanga
Era bom em todas as épocas
Até mesmo quando chovia ela ficava olhando da janela
E quando o sol voltava os pequenos cristais nas folhas brilhavam
Dormia uma noite para no outro dia ele estar todo florido
As abelha zunindo
Depois era só esperar
Logo ficava feito árvore de natal
Cheio de bolinhas coloridas cheirosas e gostosas de comer
Era lá sentada aos pés da pitangueira
que ela fez dos livros seu escudo
Se escondeu do mundo e viveu
A raiva a fez chorar quando o Dumbo tropeçou
e os meninos dele riram
Ela não tinha orelhas grandes mas sempre tropeçava
nunca conseguia enxergar direito onde deveria colocar os pés
e os meninos dela também riam
Se sentia como a menina da Ciranda de Pedra
Também fazia do banheiro seu refúgio
Das lágrimas tintas para desenhar na cerâmica vermelha
Olhou os Lírios do Campo enquanto se Perdia na Ilha
Tentou descobrir quem enviava o Escaravelho do Diabo
No Cortiço ficou chocada não sabia que nos livros tinha nomes que não se deve falar
Era melhor não contar nada sobre eles ou então não descobriria o final da história
Ficou triste e feliz ao mesmo tempo quando no Veleiro de Cristal o menino partiu, depois descobriu que ele foi viver junto com Pedro e o príncipe no Palácio Japonês
Assim era melhor nunca mais Pedro se sentiria sozinho
Ser sozinho doí
Um dia resolveu andar de canoa e ouvir as histórias de Rosinha
Nossa ela conhecia o Frei Abóbora , Zefineta B, o Doidão e até a Arara Vermelha
Leu também uma história real , história que as pessoas daquelas casa não contavam para ela, de um homem que durante uma guerra sem que ninguém soubesse fez uma Lista e muita gente salvou
E ela cresceu entre as letras ,os sonhos, a vontade de viver tudo aquilo que nos livros lia...
Leu romances... Julietas e Romeus
Descobriu porque seu corpo aquecia quando o Fantasma de olhos azuis
Lhe roubando beijos a chamava de estranha menina
Mas o Fantasma não era Romeu e não a escolheu
A vida real não é livro é dolorida e ela partiu
Era bom se pudesse ser simplismente Jane que mesmo gordinha e com os óculos fundos de garrafa um amor encontrou
Se forçou a deixar o pé de pitanga
Antes de partir com um longo abraço agradeceu e mudou
Em Amaralina travou uma luta mais séria que a de Maria Quitéria
Sorriu quando uma linda Melodia ouviu
Contou muitas histórias para menininha e ela também de livros gostou
Ela nunca dos livros se afastou
Viu bruxos , vampiros , amor verdadeiro que até traumas cura
Leu o que é real
Encontrou dúvidas e outras visões quando debateu Kardec
Visualizou a sociedade pensada por Marx
A Educação de Freire
E entre revolta e esperança sua cabeça se agitou
Mas então que descobriu a poesia
E foi aí que a realidade se uniu com o sonho
E ela por um dia sorriu...
Feito folha de final de outono ela na Terra caiu
Seu lugar favorito era o pé de pitanga
Era bom em todas as épocas
Até mesmo quando chovia ela ficava olhando da janela
E quando o sol voltava os pequenos cristais nas folhas brilhavam
Dormia uma noite para no outro dia ele estar todo florido
As abelha zunindo
Depois era só esperar
Logo ficava feito árvore de natal
Cheio de bolinhas coloridas cheirosas e gostosas de comer
Era lá sentada aos pés da pitangueira
que ela fez dos livros seu escudo
Se escondeu do mundo e viveu
A raiva a fez chorar quando o Dumbo tropeçou
e os meninos dele riram
Ela não tinha orelhas grandes mas sempre tropeçava
nunca conseguia enxergar direito onde deveria colocar os pés
e os meninos dela também riam
Se sentia como a menina da Ciranda de Pedra
Também fazia do banheiro seu refúgio
Das lágrimas tintas para desenhar na cerâmica vermelha
Olhou os Lírios do Campo enquanto se Perdia na Ilha
Tentou descobrir quem enviava o Escaravelho do Diabo
No Cortiço ficou chocada não sabia que nos livros tinha nomes que não se deve falar
Era melhor não contar nada sobre eles ou então não descobriria o final da história
Ficou triste e feliz ao mesmo tempo quando no Veleiro de Cristal o menino partiu, depois descobriu que ele foi viver junto com Pedro e o príncipe no Palácio Japonês
Assim era melhor nunca mais Pedro se sentiria sozinho
Ser sozinho doí
Um dia resolveu andar de canoa e ouvir as histórias de Rosinha
Nossa ela conhecia o Frei Abóbora , Zefineta B, o Doidão e até a Arara Vermelha
Leu também uma história real , história que as pessoas daquelas casa não contavam para ela, de um homem que durante uma guerra sem que ninguém soubesse fez uma Lista e muita gente salvou
E ela cresceu entre as letras ,os sonhos, a vontade de viver tudo aquilo que nos livros lia...
Leu romances... Julietas e Romeus
Descobriu porque seu corpo aquecia quando o Fantasma de olhos azuis
Lhe roubando beijos a chamava de estranha menina
Mas o Fantasma não era Romeu e não a escolheu
A vida real não é livro é dolorida e ela partiu
Era bom se pudesse ser simplismente Jane que mesmo gordinha e com os óculos fundos de garrafa um amor encontrou
Se forçou a deixar o pé de pitanga
Antes de partir com um longo abraço agradeceu e mudou
Em Amaralina travou uma luta mais séria que a de Maria Quitéria
Sorriu quando uma linda Melodia ouviu
Contou muitas histórias para menininha e ela também de livros gostou
Ela nunca dos livros se afastou
Viu bruxos , vampiros , amor verdadeiro que até traumas cura
Leu o que é real
Encontrou dúvidas e outras visões quando debateu Kardec
Visualizou a sociedade pensada por Marx
A Educação de Freire
E entre revolta e esperança sua cabeça se agitou
Mas então que descobriu a poesia
E foi aí que a realidade se uniu com o sonho
E ela por um dia sorriu...
kristall